terça-feira, 30 de agosto de 2011

BATALHA ESPIRITUAL

meus amados irmãosm hoje eu estava a meditar na Palavra de Deus acerca de Ef. 6 e pude perceber o quanto nos como líderes precisamos de chegarmos mais na presença de Deus através de seu sangue, quero postar um estudo que benny hin trouxe sobre batalha espiritual meditem nesta palavra.





a paz do Senhor a todos!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

É PRECISO ESFORÇO!

Certo dia, um homem caminhava por uma estrada deserta e começou a sentir fome. Não estava prevenido, pois não sabia que a distância que ia percorrer era longa.
Começou a prestar atenção na vegetação ao longo do caminho, na tentativa de encontrar alguma coisa para acalmar o estômago.
De repente notou que havia frutos maduros e suculentos em uma árvore. Aproximou-se mas logo desanimou, pois a árvore era muito alta e os frutos inacessíveis.
Continuou andando e foi vencido pela fome e o cansaço. Sentou-se na beira do caminho e ficou ali lamentando a sorte.
Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho. Quando o viajante se aproximou o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou:
-Amigo, belo fruto você encontrou.
- É, respondeu o viajante. Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos.
- Mas você tem a pele machucada, observou o homem.
- Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore para colher os frutos.
E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de Estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente.
Algumas vezes, fatos como esse também ocorrem conosco.
Ficamos sentados lamentando o sofrimento mas não abrimos mão da acomodação para sair em busca da solução.
Esquecemos que é preciso fazer esforços, lutar, persistir.
É muito comum ouvir pessoas gritando por um “lugar ao sol”, mas as que verdadeiramente querem um lugar ao sol, trazem algumas queimaduras, fruto da luta pelo ideal que almejam.
Outras, mais acomodadas, dizem que Deus alimenta até mesmo os pássaros. Por que não haveria de providenciar o de que necessitam?
Essas estão certas, em parte, pois se é verdade que Deus dá alimento aos pássaros, também é certo que ele não o joga dentro do ninho.
O trabalho de busca pelo alimento é por conta de cada pássaro, e muitas vezes isso não é fácil. Há situações em que eles se arriscam e até saem com alguns arranhões.
Por essa razão, lembre-se sempre de que Deus a todos ampara, mas a caminhada, os passos, a busca, é por conta de cada um.
Por vezes a escalada é árdua, exaustiva, solitária. Mas é preciso fazer esforços para alcançar o fruto desejado, principalmente em se tratando dos frutos que saciam a sede da alma.
Jesus ensinou: batei, e a porta se abrirá. Mas os passos até chegar à porta e o esforço por bater, são necessários.
Buscai e achareis. Outra recomendação na qual está contida a ação necessária.
Buscar é movimento, é esforço, é ação. Seria diferente se Jesus tivesse dito: espere passivamente que a porta se abrirá, ou, fique aí parado que o que deseja chegará até você.
No entanto, é preciso saber o que se busca e por qual porta desejamos entrar.
Ainda aí nossa escolha é totalmente livre. Nossa vontade é que nos conduzirá aonde queremos chegar.
Sendo assim, façamos a nossa escolha e optemos por chegar lá, e chegar bem.
Deus dá asas a todos os pássaros, mas enquanto as andorinhas voam em busca dos climas primaveris e os colibris descobrem novas flores, os abutres farejam a morte para alimentar-se com os restos dos animais vencidos.

PENSE NISSO LIDER! ESFORÇA-TE!

Pr. Márcio Gerdan
Dir. Liderança e Discipulado

terça-feira, 14 de junho de 2011

ÉTICA E LIDERANÇA CRISTÃ


Princípios bíblicos de liderança pastoral


por Ary Velloso


INTRODUÇÃO

Nesta série abordarei vários Princípios Bíblicos que um pastor, liderando a sua igreja, enfrenta no seu dia a dia. Procurarei não ser tão técnico, mas ir de encontro às necessidades reais que todos nós enfrentamos no ministério pastoral. Estes estudos são frutos de pesquisa, mas sobretudo associados a minha vida diária de pastor.Neste primeiro artigo, desejo chamar atenção para um problema que nós pastores enfrentamos constantemente em nossas igrejas, ou seja: "0 problema da disciplina".Em uma estatística notei que, numa certa região do país, as igrejas haviam recebido 989 membros e excluídos, nesse mesmo ano, 809. Por que tantas exclusões? Será que estamos realmente zelando pela pureza da fé e pela beleza da vida cristã em nossas igrejas? Será que muitas destas exclusões não são resultados de partidarismo que divide a igreja, legalismo extremo ou, muitas vezes, capricho pastoral? É certo que uma das razões de tantas exclusões é a falta de ensino bíblico, de uma integração sadia dos novos convertidos, e de uma preocupação incessante com o crescimento dos que já estão envolvidos em nossas igrejas.Mas, o que desejo aqui, é levantar uma pergunta para o pastor amigo: Será que estamos, nós, cientes, dos princípios que envolvem a disciplina e consequentemente a exclusão de um irmão?Antes de disciplinarmos qualquer pessoa, temos que considerar alguns textos chaves que lidam com esta matéria: Mateus 18.15-20; 1Coríntios 8; Romanos 14; 1Coríntios 5.Ainda que brevemente, notemos os passos a serem tomados na disciplina de alguém: Mateus 18.15-20: Primeiro Passo: "Se o teu irmão pecar, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão". Temos nós, realmente, partido para obedecer este princípio? Temos dado ouvido àquele irmão que caiu em pecado? Está o irmão realmente arrependido?Se aquele irmão,genuinamente mostra arrependimento, por que não perdoar e restaurar aquele irmão? Quem sabe se aquilo que você considera pecado, seu irmão não julga ser pecado? Exemplo: "Ir ao cinema"? "Jogar bola ou ir à praia no domingo". Eu não creio que isto seja pecado, mas à luz de 1Coríntios 8, é possível que até venha a ser, mas, é necessário muito amor, discernimento espiritual para ajudar este irmão. Mas, suponhamos que seja adultério, e este irmão confessa e abandona o pecado, só há uma coisa a fazer: amá-lo e encorajá-lo, ajudando-o a superar, porque, excluí-lo, não é a maneira de ajudá-lo.No versículo 16, encontramos o Segundo Passo a ser tomado, caso o irmão persista no seu pecado (verifique se realmente é pecado e não legalismo de sua parte). "Se, porém, não te ouvir,toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça". Neste verso encontramos então o pastor acompanhado de outro irmão, conversando amorosa, mas firmemente com o irmão em pecado, e ele persistindo no erro. Então partimos para o Terceiro Passo encontrado no verso 17: "E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano".Como notamos nestes três passos a serem tomados, Deus está preocupado que haja uma harmonia entre os crentes. Vemos no versículo 20: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles". Este verso é muito usado em dias de chuva, quando apenas meia dúzia de pessoas aparece no culto ou na reunião de oração. Para nos justificar ou confortar os irmãos presentes, nós dizemos: "somos poucos, mas está escrito que onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles". Mas isto não é a verdade! O que Jesus está dizendo é que Ele não estará no nosso meio a não ser que os versículos 15, 16 e 17 já tenham sido aplicados. De fato no versículo 19 nós lemos:"Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus". A palavra usada no grego para "concordarem" significa sintonizar. Sintonia, sinfonia são derivados desta palavra. Em outras palavras, Jesus está dizendo que onde estiverem dois ou três reunidos em harmonia, em sintonia de espírito com o mesmo propósito de honrar e glorificar o nome d'Ele, Ele ali estará. Mas se o pecado que aparece no versículo 15, não for biblicamente resolvido, não haverá harmonia e a orquestra estará desafinada e a benção do Senhor ausente.ILUSTRAÇÃOUm irmão da igreja, veio falar comigo sobre a pressão em que ele se encontrava para mentir e conseqüentemente sair de uma grande dificuldade. Abri a Bíblia e mostrei para aquele irmão o que Deus pensava sobre a mentira. Ele saiu. No outro dia, voltou abatido, mas dizendo que não resistira a pressão, e mentiu. Eu lhe disse: Agora,já não é algo entre mim e você. No domingo, reuni alguns irmãos e em uma sala à parte, expus o problema para eles, estando presente o irmão envolvido. Em amor, mas com firmeza exortamos aquele irmão ao arrependimento, mostrando-lhe que uma igreja que deseja viver biblicamente, não pode ter os seus membros mentindo.Houve choro, orações e saímos daquela reunião mais unidos e fortes em Cristo. E esta pessoa era um dos principais líderes da igreja, mas não podemos em matéria de disciplina, nos comprometer fazendo acepções de pessoas; se fizermos, estaremos vendendo o nosso ministério em troca da aprovação dos homens e Deus não nos deixará impune.RESUMINDO:Temos que disciplinar os crentes faltosos, mas temos que ter todo cuidado para que a nossa disciplina seja executada de acordo com os princípios da Palavra de Deus e não por causa do nosso legalismo ou preconceitos pessoais.
Pastor amigo, como está você nesta área?

Pr. Márcio Gerdan
Dir. LIDERANÇA E DISCIPULADO

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Principios de Liderança-HUMILDADE




Pense nisso!


"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas". (Mt.11.29)


No convite ao Líder, e ao discipulado aparece embutido o mandamento da humildade.


"O grande homem está sempre  disposto a ser pequeno". 
(Ralph Waldo Emerson)


Humildade



Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão. É uma arma de defesa contra o orgulho, a vaidade e a auto-exaltação, fatores determinantes para conduzir um líder ao desejo de ver imperar sua vontade sobre os outros e por estes ser servido incondicionalmente. Um autêntico líder cristão “rebaixa-se” de forma incondicional e independente de sua vontade própria para servir ao grupo que ele lidera. Um líder não é um senhor e sim um escravo.

A humildade não é a negação pura e simples de dons, capacitação e virtudes pessoais. Pelo contrário, é o reconhecimento de que estes dons, capacitação e virtudes vêm de Deus. Se eles existem em nós, é somente porque Deus existe antes de tudo e quis nos presentear com eles. É o reconhecimento também de que, junto com estes dons, todos temos fraquezas, latentes ou não, das quais nunca poderemos nos orgulhar.O primeiro passo rumo à humildade é o reconhecimento do nosso orgulho.



Sem humildade não buscaremos realmente a verdade. O homem orgulhoso pensa que já conhece as respostas, e não quer depender de quem quer que seja, nem mesmo do próprio Deus. O orgulhoso tem uma visão distorcida e inflada de si mesmo. Atribui suas realizações a esforços próprios e não reconhece que tudo que é e possui vem da mão de Deus. A arrogância também impede nosso entendimento da verdade. Se não queremos admitir a necessidade de mudança, ou não queremos aceitar o fato que alguma outra pessoa sabe mais do que nós, nosso orgulho será um bloqueio fatal para o estudo eficaz da Bíblia.Lembre-se:

- Deixe de lado os seus interesses pessoais e dirige seu foco para as necessidades dos outros;
- O líder humilde não ostenta sua posição ou poder e sim, identifica como o membro mais fraco da sua equipe;
- O líder humilde não impõe sua vontade a Deus, mas se submete ás ordens divina;
- O líder humilde não rouba o poder ou a posição. Ele espera pacientemente para que Deus aumente sua influencia.
- O líder humilde não promove a si mesmo e si o nome poderoso do Senhor. Agrada a Deus por meio do amor e do serviço prestado aos outros.

Versículos:


Jó 22:29 Deus rebaixa os orgulhosos, mas salva os Humildes.
Sl 18:27 Tu salvas os Humildes, mas humilhas os orgulhosos.
Sl 25:9 Deus guia os Humildes no caminho certo e lhes ensina a sua vontade.
Pv 15:33 Quem teme o SENHOR está aprendendo a ser sábio; quem é Humilde é respeitado.
Pv 18:12 A pessoa orgulhosa está a caminho da desgraça, mas a Humilde é respeitada.


Pr. Márcio Gerdan
Dir. Liderança e Discipulado

DISCÍPULADO: PRIORIDADE PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA



Jesus estabeleceu para a igreja algumas prioridades, que fluíram através do derramamento do Espírito  (At.2). vemos que os primeiros cristãos consideraram a comunhão dos santos (At.2.42, 46), a adoração ao Senhor (At.2.47a), a evangelização (At.2.47b), a ação social (At.2.44, 45) e o discipulado dos recém convertidos (At.2. 40, 41) como prioridades de sua marcha terrestre;
Quero destacar porém a prioridade do discípulado como modelo para o crescimento da igreja, cumprindo a determinação do Senhor. "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Mc.16. 15, 16), Mt. 28. 18, 19; At. 2.38, 39.

CONCEITO DE DISCIPULADO:

Por discipulado entenda-se o processo em que o novo convertido recebe toda as instruções indispensáveis  para a  formação e crescimento de sua fé, até que esteja apto a fazer outros discípulos, reproduzindo assim o modelo do carácter cristão descrito em 2 Tm.2.2: "E o que de minha  parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite aos homens fiéis e idóneo para instruir a outros".

Vemos que o crescimento explosivo da igreja no século I se deu por meio do discipulado. O Senhor Jesus formou o seu grupo de discípulo, inicialmente com os 12 (Mt.10.1-4), depois com os 70 (Lc.10.1) e finalmente, com mais de 500 discípulos (1Co. 15.6). Logo após o pentecostes, os discípulos começaram à multiplicar, ensinando e batizando aqueles que iam sendo salvos. Jesus optou pelo discipulado como meio de alcançar todas as nações (Mc.16. 15-16;  At. 2. 38; Mt. 28.18-19); pois este modelo de crescimento supera as barreiras temporais, isto é, funcionou no passado, funciona hoje, e funcionará até o arrebatamento da igreja.

quando o Senhor Jesus estava na terra muitos quiseram seguí-lo, mas não pagaram o preço do discipulado (Mt. 19. 16-24), o chamado de Cristo inclui renuncia, abnegação com o Mestre. Podemos ver a diferença entre os seguidores e os discipulos na "Primeira Multiplicação dos Pães" (Jo.6. 5-13). Jesus fez o milagre, mas deu aos discípulos a imcubência de alimentar as multidões. Note que os seguidores viviam atrás dos sinais, mas são os discípulos quem operam os sinais (Mc. 16. 17-18). Um dia depois de saciar a multidão, o discurso de Cristo foi mais veemente, e, por conta disto, os seguidores deixaram-no, ficando com o Mestre apenas os verdadeiros discípulos (Jo. 6. 60-68). O seguidor está apenas envolvido com Cristo, enquanto o discípulo está totalmente envolvido com Ele.

Perfil da Igreja Hoje e o discipulado:

A igreja  atual deve investir maciçamente no discipulado, pois trata-se da formção do carácter de Cristo (EF.4.13) nas pessoas que aceitam o Senhor Jesus como Salvador, e também do melhor meio para que os crentes se tornem frutíferos na obra e sadios na fé. A falta de discipulado na igreja produz crentes fracos espiritualmente e descomprometidos com a cruz de Cristo (Mt.16.24). Sem falar no grande numero de seitas e heresias que enganam diariamente muitos cristãos sinceros, que desconhecem as doutrinas cardeais da fé cristã. (2Pe.3.18). Além disso a igreja sem discipulado estagna seu crescimento e compromete o seu futuro, gerando com isso muitos desviados, que não permanecem servindo a Deus pela falta de estrutura de fé. Mt.7. 26-27).

Amado Pastor, Lideres e irmãos, não aceitem apenas fazer com que o pecador aceitem a Jesus como Salvador, ensine-o a identificar-se com Cristo e o reconhecê-lo como "O Verdadeiro Deus e a Vida Eterna". (1Jo. 5. 20), desde os seus primeiros passos de caminhada de fé, por meio de um método sério de discipulado. Então veremos que quando este crente amadurecer, será um verdadeiro discipulo do Senhor, O Mestre por Excelência.

Pr. Márcio Gerdan
Dir. Liderança e Discipulado